Relâmpagos trespassam os céus
E ofuscam as estrelas
Que tombam sem brilho
Nas escarpas do universo
Nada detém o vendaval
Que se abateu sobre o mar
E à revelia das marés
Abate os barcos sem velas
A noite cai de rompante
Sem luar, sem estrelas, sem rumo
Apenas a solidão das manhãs
Refulge num convés abandonado
Ailime
Imagem Google
23.01.2014