BOAS FESTAS!
(Vou fazer uma pausa)
No tempo da geada, da
minha infância,
apanhávamos o musgo como
se fora veludo.
Era macio, brilhante, como
duas estrelas a faiscarem amor.
apanhávamos o musgo como
se fora veludo.
Era macio, brilhante, como
duas estrelas a faiscarem amor.
O frio não detinha os nossos dedos enregelados
que, delicadamente,
o subtraíam à terra, também ela macia.
As nossas vozes, desafinadas,
entoavam cânticos de Natal.
O Menino esperava-nos
numa caixa guardada
na sacristia da Igreja.
Era uma luz serena,
que humilde e silenciosa
dali a pouco refulgiria numa caminha de palha
sobre o presépio de musgo macio.
No topo da cabana
que, delicadamente,
o subtraíam à terra, também ela macia.
As nossas vozes, desafinadas,
entoavam cânticos de Natal.
O Menino esperava-nos
numa caixa guardada
na sacristia da Igreja.
Era uma luz serena,
que humilde e silenciosa
dali a pouco refulgiria numa caminha de palha
sobre o presépio de musgo macio.
No topo da cabana
cintilava
a mais bela e brilhante estrela de Natal.
E os anjos entoavam:
Glória in Excelcis Deo!
Paz na Terra aos homens de boa vontade!
Aproveito para vos desejar um santo e feliz Natal ,
com muito amor, paz e saúde.
Obrigada pela vossa presença neste meu cantinho ao longo do ano.
Próspero 2022!
Texto
Ailime
24.11.2021
Ailime
24.11.2021