Sinto-te na distância
Próxima do silêncio,
Como se uma aragem gélida
Quebrasse o fascínio
Dos verbos, que ousaste proferir,
E que o vento agora dissipa.
Não, não resgatarei as palavras
Que outrora pronunciaste,
Porque repousam inertes
Como lajes adormecidas
Num recanto de tempo
Que não ouso desbravar.
Ailime
18.01.2013
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