O fogo abrasa e as flamas
No chão ressequido, quente,
Impiedosamente
Sugam da terra a seiva
E os frutos em maturação.
Perante hostis indiferenças
O fogo ateia nas almas
A angústia da privação
E a dor do chão devastado.
Mas os ventos agora adversos,
Espalharão por sobre as cinzas
Sementes de esperança
E na terra profanada
Novos frutos germinarão.
27.08.2013
Ailime
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