sábado, março 04, 2023

Há atalhos que percorremos


Joseph William Turner


Há atalhos que percorremos 

e nem sempre reconhecemos quem passa ao nosso lado

indiferente, como se o mundo estivesse vazio

e não houvesse primaveras

a enfeitar os caminhos e aves a cantar

nos galhos das árvores que nos sorriem.


Um mundo moribundo que não destrinça

uma tarde de sol num dia de tempestade

e o arco-íris a rasgar uma estrada colorida no céu,

numa aliança de amor. 


Texto
Ailime
04.03.2023

19 comentários:

  1. Bom sábado, querida amiga Ailime!
    "... nem sempre reconhecemos quem passa ao nosso lado
    indiferente, como se o mundo estivesse vazio".
    Você, com sua sensibilidade, deixa uma mensagem poética linda.
    Nossa indiferença ao que nos cerca é impressionante...
    Ainda bem que as poetisas resgatam o melhor para nós, alertam sobre novas primaveras que virão., independentemente de qualquer inverno rigoroso que estejamos vivendo na alma.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  2. Tão bonito Ailime.
    Abraço e saúde

    ResponderEliminar
  3. ...e o arco-íris a rasgar uma estrada colorida no céu, numa aliança de amor.
    👏👏👏😘

    ResponderEliminar
  4. Olá Ailime,
    A vida é feita de atalhos, por onde nos cruzamos com o desconhecido, nesta caminhada em busca da felicidade.
    Belo poema, que muito gostei.
    Parabéns pela inspiração!
    Votos de um excelente fim de semana.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderEliminar
  5. Sergio3/05/2023

    Verdadeiras palavras. Deixamos de ver os outros como tal quando não estamos a viver no presente, debruçados no nosso umbigo, nas nossas preocupações, naquilo que a nossa mente acha que devemos pensar e ver. Um filtro nos olhos. Pala de burros. Ter sempre curiosidade e prestar atenção, dar a mão, ajudar, escutar, sair da bolha da suspeita e medo. Senão não somos pessoas. Só almas a divagar sem rumo. Os outros estão lá como faróis, a oferecerem-nos luz para quem quiser ver. Isso é ser humano. Emitir luz para os outros e ver a luz nos outros. Beijinhos e obrigado por mais este belíssimo poema!!

    ResponderEliminar
  6. Nem sempre estamos atentos ao que nos rodeia, reparamos, isso sim, no mundo moribundo.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  7. São tantos os atalhos da vida!
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

    ResponderEliminar
  8. Um poema maravilhoso!!
    .
    Coisas de uma vida
    .
    Beijo, Bom Domingo

    ResponderEliminar
  9. Às vezes olhamos com indiferença que passa por nós nos atalhos da vida. Que o arco-íris rasgue no céu uma aliança solidária.
    Tudo de bom minha Amiga Ailime.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  10. Às vezes nem vemos por onde vamos...
    Excelente poema, gostei muito.
    Boa semana, amiga Ailime.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  11. Olá Ailime,
    Passando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar uma ótima semana, com muita saúde.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderEliminar
  12. Sim, há atalhos que percorremos. E nos quais encontramos lindos sonhos de amor... e lindas palavras de poesia. Encantador, amiga! Meu abraço, boa semana.

    ResponderEliminar
  13. E são tantos os atalhos da vida.
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

    ResponderEliminar
  14. Devemos seguir sempre por caminhos seguros, mas os atalhos fascinam, mas devemos estar atentos às belezas que nos rodeiam.
    Gostei e concordo.
    Boa semana.
    :)

    ResponderEliminar
  15. Acontece, sim. Cada um concentrado em si mesmo.
    Nem sempre há sensibilidade para se ver as coisas
    boas que se nos deparam.
    Gostei muito do poema, cara Ailime.
    Beijinhos
    Olinda

    ResponderEliminar
  16. Gostei de reler este magnífico poema.
    Continuação de boa semana, amiga Ailime.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  17. Um poema bastante expressivo e tocante.
    Gosto de a ler Poetisa...
    ~~~
    Eu vim a fim de finalizar a cena, mas publiquei o meu no dia 2...
    Agradeço a participação na festa do Toninho... Beijinho
    ~~~~~

    ResponderEliminar
  18. Que nunca nos faltem arco-íris, nos nossos percursos... para nos lembrar, que há sempre novas formas de para tudo se olhar...
    Um poema muito belo, com a sensibilidade e doçura, que sempre a caracteriza, Ailime!
    Beijinhos
    Ana

    ResponderEliminar
  19. Tão verdade... quanta vez estamos "cegos" pela dor, ou pelo amor... ou simplesmente porque a vida numa correria louca não nos permite estar atentos...
    Tudo que por aqui leio me arrepia de tanta sensibilidade... que bom ter "descoberto" este cantinho. Bem haja e continue sempre a escrever!!
    Eu tb irei retomar..
    Beijinho

    ResponderEliminar

«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.