sábado, junho 01, 2024

No silêncio das palavras



No silêncio das palavras
enxergo com assombro
os dias em que o sol, brilhante,
torna os dias mais alegres
e as aves cantam e saltitam
nas flores em cada manhã.

Nos rastos dos jardins
procuro as tuas pegadas
quando, na sombra das árvores,
lias no meu olhar
a sede do teu amor.

Na natureza em festa
por instantes não há guerras.
Há uma grande paz e suavidade
que, embora céleres,
me fazem sonhar e acreditar
numa nova humanidade.

Emília Simões
01.06.2024
Imagem Google

18 comentários:

  1. Muito linda tua poesia,Ailime! Hoje Tânia saiu do hospital! Fraca, mas vamos esperar consiga se alimentar! bjs, chica, lindo domingo!

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  2. Há silêncios mais eloquentes do que as palavras.
    Um abraço.

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  3. Bom domingo de Paz, querida amiga Ailime!
    Também creio num mundo melhor sem guerras e tragédias.
    Vamos confiar e esperança.
    Tenha uma nova semana!
    Beijinhos com carinho fraterno

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  4. Profundo poema en silencio podemos descubrir muchas cosas.

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  5. Sergio6/02/2024

    Os ciclos da natureza estão cá para nos mostrar que tudo muda: inverno, verão, dias frios, dias quentes. A natureza não tem preferência por nenhum deles. A pedra que sobe no ar é tão boa ou má quanto a que desce. Tal como na nossa vida. Momentos que achamos bons e outros que achamos maus, boas memórias e más memórias, pessoas que nos amaram e outras que nos traumatizaram, paz e guerras. Mas tal como a natureza, devemos ser neutros: tudo faz parte da vida e temos de aceitar os sins e os nãos, as coisas boas e as coisas más. Não temos controlo sobre nada e estamos cá num infinitésimo de tempo. Então o que devemos fazer? Agir, amar pelo bem do nosso semelhante. Pequenas ações. Mas não me preocupar porque ainda há guerra no mundo, a humanidade nunca será perfeita. Congratularmo-nos quando as coisas avançam na direção do bem nem que seja um milímetro. Pequenas ações, nossas, dia a dia. E honrar a memória de quem nos amou. E rezar para que nos guie na direção dessas ações. Acho que o poema toca nestas coisas todas. Beijinhos!!

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  6. Gostei do poema. Quem dera acreditar nessa nova humanidade amiga.
    Abraço, saúde e um feliz mês de Junho.

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  7. Boa noite Ailime
    No silêncio das palavras, ecoam gritos de dor e de revolta, pela violência no mundo.
    Poema forte e intenso, que muito gostei.

    Votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
    Beijinhos com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  8. Mais um bonito poema que vim cá conhecer!
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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  9. São inúteis as palavras quando o silêncio é maior. Belíssimo e inspirador poema.
    Tudo de bom.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  10. A nova humanidade tarda em aparecer, mas há que ter esperança.
    Excelente poema, gostei muito.
    Boa semana querida amiga Emília.
    Beijo.

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  11. Muito lindo, amiga! Dividido entre o cinza da realidade e o arco-íris da esperança, que colore os nossos dias! Meu abraço, Emília; boa semana.

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  12. Mais um bonito poema que vim cá conhecer.
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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  13. Boa tarde Emíli
    Um poema delicado e suave que nos leva a ter esperança neste mundo.
    E que as pessoas fiquem mais humanas, mas amigas.
    Bom trabalho poético, assim como a foto que o acompanha.
    Boa semana com saúde e muita paz.
    Um beijo
    :)

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  14. Tantas vezes temos que silenciar sabiamente, a Deus pertence a recompensa. Lindo poema, Emília, a natureza nos faz sonhar e crer na fidelidade do Criador. Somos criaturas tão pequenas, mas precisamos ser destemidos e poetizar com ousadia. Poetizando e vendo as respostas, dia após dia...
    Beijinhos

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  15. Muito belo!
    Como eu digo: "Tantas vezes é no silêncio que acolhemos o Mistério, que ele nasce vida e paz em nós..."
    Que nunca percamos a Esperança!

    Beijinhos, amiga Emilia!

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  16. Como sabes sentir e tansmitir, os seus versos! São belos puros e sábios! Gosto demais, viu? Abraço afetuoso!

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.