Na solidão do vento encontro-me com o amanhã.
Os meus braços abrem-se como ramos de árvores
a baloiçarem-se num ritmo frenético
como se o outono surgisse no meio das folhas
que vão caindo amarelando o chão.
Nos muros já não brilham as glórias da manhã
que, ressequidas, apenas das hastes a lembrança
dos eflúvios que aromatizavam o meu ser
que agora preenchem um pacto de silêncio.
Não distingo nas sombras do vento
a claridade dos dias e os sons do alvorecer.
Apenas um pássaro veloz, indiferente à minha sede,
traça no céu as cores da primavera.
Ailime
01.07.2022
Belíssima inspiração,Ailime! Quando o livro chega? beijos, ótimo fds! chica
ResponderEliminarPoema deslumbrante que me fascinou ler.
ResponderEliminar.
Um feliz fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Boa tardinha de sábado, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarNa solidão do vento as cores são ofuscadas e podemos sentir vários estados de espírito.
O vento indiferente aos nossos sentidos faz reviravoltas em nosso ser no seu silêncio ruidoso.
Muito bonito e que, em 2022, venha o livro por nós tão esperado!
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙💐
Mais um belíssimo poema, Ailime.
ResponderEliminarQuando puder passe por aqui http://amulhereapoesia.blogspot.com/2022/06/ailime-rasga-me-no-peito-dor.html
Abraço, saúde e bom fim de semana
Ah! Dos melhores poemas que já escreveste. Apesar de entender essa solidão, quando olhas o mundo em redor, passado e futuro, lembra-te que é também nossa a escolha entre nos sentirmos sós e estarmos sós. Muitos mascaram a solidão com aquilo que o mundo lhes oferece. Pensos rápidos. Outros mergulham nela e tentam entendê-la, talvez escrevendo sobre e com ela. Talvez o vento seja a voz da solidão, talvez o passado o pai dela, e o futuro o filho dela. Talvez a solidão seja isso, a nossa alma navegando os anos, a nossa consciência vivendo todas essas fases da vida: o passado, o presente e o futuro. Eu acho que este poema está tão bem escrito que merecia ser publicado num LIVRO!!! Beijinhos, Sérgio
ResponderEliminarBoa noite Ailime,
ResponderEliminarBelíssimo poema aqui nos presenteia, onde os ventos sopram desordenados, em várias direções, e ao mesmo tempo, juntam em nós, todas as emoções.
Gostei muito.
Votos de um excelente fim de semana!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
A solidão pode ressequir-nos por dentro.
ResponderEliminarAceitá-la e conviver com ela é muito difícil
mas também poderá ser a escapatória
de que precisamos.
Este seu poema aborda um grande mal
de todos os tempos. E falar sobre ele
nunca é demais.
Bom domingo, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Um pacto com o silêncio onde um pássaro veloz, indiferente à tua sede, traça no céu as cores da primavera e descansa nos teus braços abertos como ramos de árvores. Tão belo, minha querida Amiga Ailime!
ResponderEliminarTudo de bom para ti.
Um beijo.
Gostei deste belo poema.
ResponderEliminarUm abraço e tenha um bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
gosto do seu tipo de poesia - de um lirismo encantador
ResponderEliminarbeijo
Um poema muito belo, Ailime! O vento sempre traz mudanças e elas podem aquecer o coração. Bjs.
ResponderEliminarUm belo poema com cores outonais, com sons de folhas caindo sobre os rastros de uma certa solidão.
ResponderEliminarAplausos Ailime, belo canto.
Beijo e paz e feliz semana.
Muito belo, Ailime.
ResponderEliminarDespedindo-me, deixo um grande abraço.
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Linda a tela e belo o poema...😘
ResponderEliminarMuito belo, Ailime! e traz uma grande verdade: não importa quando chega o nosso outono, um pássaro veloz sempre traçará no céu as cores da primavera! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarBonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Boa Tarde Ailime
ResponderEliminarUma poesia bela e refrescante, que nos deixa serenos.
A foto em sintonia.
Uma belissima postagem.
Desejo uma boa semana .
Um beijo
;)
Muito lindo, Ailime, solidão é um tema que
ResponderEliminarquanto mais lemos, mais queremos ler.
E que poema lindo, amiga!!
Aplausos daqui pra você!
A chegada do outono pode ser acompanhada da solidão... e nem o vento ajuda...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, amiga Ailime.
Um beijo.
Aplausos! Seus poemas sempre profundos e "onde tem pássaros" há esperança e liberdade... A conclusão com "cores da Primavera" intensificou os versos com muita VIDA!
ResponderEliminarBeijinhos