sábado, setembro 27, 2025

Ao olhar pela janela

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Ao olhar pela janela 
contemplo o outono,
que cruza a rua
a saudar-me em rodopio,
presenteando-me com uma brisa,
em sinfonias que nunca tinha ouvido.

O meu corpo curvado
denota a queda das folhas
entrelaçadas na minha cintura,
num gesto que me fez sorrir.

O corpo nunca permanece igual
e os meus sentidos recusam
essa dança imaginária
que gira ao meu redor.

Texto 
Emília Simões
27.09.2025




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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.