Nesta convulsão histórica
Esbarro em interesses
Tácitos de perversão
Onde as vontades se anulam
Perante as violências autoritárias
Indiferentes aos sentires
De almas atribuladas
Que ocultam no olhar
A incerteza do presente
Na ausência de compaixão
Abstraída por números
Implacáveis de desdém
Pela dignidade do Ser.
Ailime
21.10.2011
Imagem da Net
Ai, amiga! Que nunca percamos, ao menos, a dignidade!
ResponderEliminarBjos
Amiga Fá,
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário!
A dignidade
tem sido ponto assente da minha personalidade, por isso sofro quando vejo e senti por vezes a falta de caridade, de justiça, de superiores hierárquicos na frieza com que avaliavam e julgavam a dedicação e empenho de todos os que com eles contribuíamos para o êxito do nosso trabalho.
Fico mais triste, porque estas atitudes são ainda mais frias para com os mais jovens.
Talvez tivesse usado palavras demasiado fortes.
Saiu assim...
Tenho esperança que um dia os valores voltem ao coração dos homens tão cheios de números…
Beijinhos da
Ailime
Os números sempre serviram (e agora mais do que nunca) para branquear as más situações.
ResponderEliminarO poema é excelente, parabéns. Como, aliás, é muita da poesia que fazes e já li.
Beijo, Emília.