domingo, fevereiro 13, 2011

Sinto-te na chuva

Imagem da Net
Neste mar que escorre
Por entre os meus dedos
Sinto-te na chuva
Que inunda
Os espaços
Sofridos
Da tua solidão
E fixo o olhar
Nas árvores desnudas
Como corpos esguios
De braços erguidos
Ressequidos
Famintos
Estendidos no chão
À revelia da
Iniquidade
Cega
Que finge
Que não és.

Ailime
13.02.2011
Imagem cedida pela Net

12 comentários:

  1. Lindo! mais inebriante fica com a tela tão linda! Parabéns! Minha querida amiga de além mar, vou pedir-te um grande favor de visitar o blog de uma minha grande amiga que se lnçou na blogosfera essa semana. Topas prestigiá-la, seguindo o blog: http://varandasazuis.blogspot.com Agradeço-te já! Grande abraço!

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  2. Amiga Ailime
    fui-me deixando escorregar neste poema intenso e profundo...
    curioso...quanto mais o leio mais interiorizo...
    "Sinto-te na chuva"
    a água viva que derramada em nós restaura e revitaliza...que nos cura e enche de luz ainda que nun dia cinzento.

    Senti-o assim, foi a minha forma de lê-lo.
    Muito lindo
    obrigada e um beijinho grande de muita amizade

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  3. "Nas árvores desnudas
    Como corpos esguios
    De braços erguidos
    Ressequidos
    Famintos"
    ...
    A seguir ao Outono há sempre a Primavera.

    Este poema já o li umas 3 vezes nunca consegui comentá-lo
    Agora vejo do cheiro da terra humida rebentar a a Primavera.
    Parabéns
    Utilia

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  4. Oiêe...Ailime...Bom dia!

    Parabéns por essa sensibilidade que vc possui, e que senti ao ler suas postagens...simplesmente maravilhosas...me encantei!

    Obrigada pelo carinho da visita e comentário em meu blog, adorei vc por lá...volte sempre!

    bjos...um inicio de semana cheinho de alegrias, prá vc!

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  5. Woe, brural. Uma vez amis, as palavras saem belas e inconfundíveos no tear da sua poesia. Tem de chegar a mais lados com essa poesia, Ailime. Leve o blog para o facebook ou crie um perfil seu nem que seja para partuljar com mais gente estas pérolas.

    Obrigado por momentos tao belos.

    beijinho sempre grande e amigo

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  6. Lindo poema!!

    É incrivel como falar de amor torna-se fácil, senti-lo é tão ou mais fácil.

    Mais incrivel é que alguns nem mesmo tentam senti-lo.

    Eu venho agradecer seu carinho deixado no Alma!

    Espero por você lá!!

    Beijo!

    Vinicius.

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  7. este teu poema pode reflectir muito sobre o sentir humano sobre quem olha e não vê, ou quer ver, e quem Vê mas sente o olhar desviado.
    beijinhos

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  8. Na simplicidade encontramos a beleza das palavras deste poema... simples, como uma gota de chuva que contém a vida de todos os sentires.
    Bjs
    Chris

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  9. Pois...

    Nem sempre é fácil fingir!

    Saudações poéticas

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  10. Obrigado boa amiga por momentos lindos que partilha é sempre bom passar por este cantinho.Beijo grande.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.