terça-feira, fevereiro 01, 2022

As raízes permanecem

Francesco Mangialardi


Passo à tua casa e não te enxergo.

Por dentro as paredes ainda têm alma,

mas a porta fechada,

esconde o sobrado abatido, 

esmagado pelo tempo.

As janelas irradiam luz,

onde o teu olhar perdura,

como se ainda estivesses ali.

O vento assoma

e liberta todas as sombras.

As raízes permanecem

nas memórias que evoco.



Texto
Ailime
01.02.2022


18 comentários:

  1. Linda imagem e seu poema me fez rever um tempo, mas ainda bem que a memória nos convoca e para você trouxe esta bela inspiração.
    Boa tarde.

    ResponderEliminar
  2. Uma imagem muito bela a companhar um poema cheio de recordações.
    Gostei do que li.
    Uma boa semana com muita saúde e harmonia.
    Um beijo.
    :)
    http://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  3. Uma foto lindissima evocando recordações de um passado que, porventura, fez feliz quem ali residiu.
    Cumprimentos poéticos

    ResponderEliminar
  4. Boa noite de muita paz, querida amiga Ailime!
    Mais um doce encanto de poesia que dá prazer em ler e interiorizar no tema.
    Imagem muita bela a introduzir a dinâmica do seu eu poético.
    "O vento assoma
    e liberta todas as sombras".
    Lembranças se contorcem nas memórias fazendo festa na poesia.
    Obrigada pelo carinhoso comentário que me deixou há pouco, amiga.
    Tenha dias abençoados e lindos!
    À espera do seu lindo livro, amiga...
    Beijinhos carinhosos e fraternos

    ResponderEliminar
  5. As raízes ficam pra sempre em nossas memórias. Linda poesia!beijos, chica

    ResponderEliminar
  6. ´Belíssimo poema.
    Abraço e saúde

    ResponderEliminar
  7. Boa noite, Cara Ailime

    Este seu emotivo poema é também um pouco meu. Evoco a casa da minha infância que, talvez já não exista e se existir será apenas nas minhas memórias. E nelas viajo e encontro todas as semelhanças com as suas palavras.
    O amigo Toninho levou-me um belo poema seu para a minha "Quinzena do Amor". Vou juntá-lo aos que já tenho. E publicá-lo com muito prazer.
    Beijos
    Olinda

    ResponderEliminar
  8. Um belo poema, onde a saudade e as recordações, estão bem patentes nestas belas palavras!

    Gostei muito!

    Continuação de boa semana!

    Beijinhos, amiga Ailime.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderEliminar
  9. Que lindo, querida Ailime, gosto de passar e parar defronte as casas em que vivi, trazem recordações muito lindas, outras saudosas, são nossas raízes que vão ficando em cada uma delas, em cada fase.
    Adoro sua poesia, querida Ailime.
    Beijinho, saúde!

    ResponderEliminar
  10. Por detrás de uma porta fechada, há sempre tantas memórias, tantas emoções, tantos sonhos a recordar. Porque as raízes permanecem a dar vida à casa e à vida que se viveu. Lindíssimo poema, minha querida Ailime. A imagem é muito inspiradora.
    Cuida-te bem.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  11. Quanta vida em luta aí existiu!!
    -
    A Leveza da mariposa

    Beijos, e um excelente dia!

    ResponderEliminar
  12. As raízes vão permanecendo...
    Excelente poema, gostei imenso.
    Continuação de boa semana, amiga Ailime.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  13. As vezes são as casas mais abandonadas que evocam as memórias dos que nela viveram. Tudo mudo, parece. Mas quanto mais silêncio maior o grito da ausência.
    Uma imagem tao bem escolhida em sintonia com a belissima poesia, Ailime.
    Beijinho

    ResponderEliminar
  14. Olá Ailime,
    Passando por aqui, relendo este excelente poema que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana com muita saúde.

    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderEliminar
  15. Belíssimo, Ailime! Como é eloquente o grito das nossas lembranças! Meu abraço, amiga; boa semana.

    ResponderEliminar
  16. Que lindas memórias e que belo poema. Marcam-nos e permanecem vivos em nós aqueles que nos amaram enquanto vivos. Beijinhos

    ResponderEliminar
  17. Poema profundo expressando lembranças bonitas e saudosas.
    Abçs

    ResponderEliminar

«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.