domingo, novembro 02, 2014

Margens



Há um rio que em novembro
me escorre na alma a saudade dos dias
quando o presente e o futuro
se confundiam nas tardes
e a brisa nos afagava os rostos
reflectidos nas margens
que jamais apagarão a tua ausência.


(Em memória da minha avó)
(Abril 1907- Nov. 1995)
Texto e foto
Ailime
02.11.2014

10 comentários:

  1. Linda poesia e saudade que nela se pode ler! Bela homenagem à tua avó! bjs, ótimo dia! chica

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  2. Margens que refletem saudades e beleza contínua...
    Bonitas, lembrança e homenagem, Ailime!!!
    O meu abração...

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  3. Também tenho um rio que salta as margens em novembro...
    Um beijo.

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  4. Olá, querida Ailime
    Pelo visto, somos duas sortudas em termos de vó amada...
    Bjm fraternal

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  5. Quanta saudade mostra o teu coração, Ailime... e que linda saudade! Boa semana, amiga.

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  6. Olá, boa noite!, como tem passado?
    Obrigado pela sua visita à minha poesia.

    * Novembro é um mês especial. porque faz muitas pontes e das pontes vêm-se os rios!

    Saudações poéticas!

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  7. Lindo, contemplar a natureza com uma margem de um rio, não
    tem nada igual. Bjs

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  8. Há rios assim...
    Gostei muito do teu poema. Embora pequeno, é excelente.
    Tal como a foto.
    Tem um bom resto de semana, querida amiga Ailime.
    Beijo.

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  9. AS NOSSAS PAISAGENS, O NOSSO TEJO!!!

    1 BEIJO AILIME E DESEJOS DE BOM DOMINGO!!!

    LÍDIA

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.