Quando caminho e sinto o vazio
do mundo, nas folhas que o vento espalha;
paro a contemplar a luz, que emana
das flores ainda sem nome.
Existo sem pressa no mundo hostil,
onde a virtude é palavra vã;
no meu silêncio guardo o murmúrio
dos voos rasantes, das aves feridas.
Nas sombras do crepúsculo
vislumbro utopias ainda por desvendar;
debruçada sobre as brisas,
ouço o rugido remoto do mar.
Texto e foto
Emília Simões
22.11.2025
Linda poesia,Ailime e tua inspiração sempre a crescer! beijos, ótimo domingo, chica
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