sábado, setembro 21, 2024

O outono que se apressa


As folhas secas espalhadas no chão,
anunciam o outono, que se apressa.
O vento assobia e as folhas, em desalinho,
dançam num vaivém frenético a melodia
do verão, que se despede.
O seu olhar segue o movimento das folhas
e o dourado da tarde ofusca-lhe os sentidos,
que se misturam com o entardecer.
Os dias serão mais curtos, as noites mais longas.
O tempo encurta as horas, os minutos...
Por momentos, o seu pensamento turva-se
numa nostalgia que compunge.
Não pode voltar atrás!
O relógio acelera, mas o seu tempo
será o tempo do porvir das primaveras,
porque em cada estação há sempre
uma flor mágica a ser colhida.

Texto
Emília Simões
19.09.2024
Imagem Google

4 comentários:

  1. Visto-me de Outono
    e na mais completa nudez
    corro descalço pelo areal
    como se já fosse Primavera.

    Um abraço.

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  2. Linda tua poesia e o relógio do tempo anda acelerado, correndo demais...Feliz OUTONO! Bom te ver de volta!
    beijos, chica

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  3. Olá Ailime
    Gosto do Outono. Tal como a primavera, é uma estação moderada, amena, sem ser extrema, como o inverno ou o verão.
    Gostei bastante deste poema.
    Votos de um bom fim de semana, e feliz Outono!
    Beijinhos.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  4. Bom domingo de Paz, querida amiga Ailime!
    Seja bem-vinda!
    Que o cair das folhas sejam de pura poesia nos seus dias de outono por aí!
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.