As folhas secas espalhadas no chão,
anunciam o outono, que se apressa.
O vento assobia e as folhas, em desalinho,
dançam num vaivém frenético a melodia
do verão, que se despede.
O seu olhar segue o movimento das folhas
e o dourado da tarde ofusca-lhe os sentidos,
anunciam o outono, que se apressa.
O vento assobia e as folhas, em desalinho,
dançam num vaivém frenético a melodia
do verão, que se despede.
O seu olhar segue o movimento das folhas
e o dourado da tarde ofusca-lhe os sentidos,
que se misturam com o entardecer.
Os dias serão mais curtos, as noites mais longas.
O tempo encurta as horas, os minutos...
Por momentos, o seu pensamento turva-se
numa nostalgia que compunge.
Não pode voltar atrás!
O relógio acelera, mas o seu tempo
será o tempo do porvir das primaveras,
porque em cada estação há sempre
uma flor mágica a ser colhida.
Texto
Emília Simões
19.09.2024
Imagem Google
Visto-me de Outono
ResponderEliminare na mais completa nudez
corro descalço pelo areal
como se já fosse Primavera.
Um abraço.
Linda tua poesia e o relógio do tempo anda acelerado, correndo demais...Feliz OUTONO! Bom te ver de volta!
ResponderEliminarbeijos, chica
Olá Ailime
ResponderEliminarGosto do Outono. Tal como a primavera, é uma estação moderada, amena, sem ser extrema, como o inverno ou o verão.
Gostei bastante deste poema.
Votos de um bom fim de semana, e feliz Outono!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Bom domingo de Paz, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarSeja bem-vinda!
Que o cair das folhas sejam de pura poesia nos seus dias de outono por aí!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos