Com o seu vestido bordado de cerejas
sob uma imaculada bata branca
viu-se ainda menina
sentada no banco da escola
onde aprendeu as primeiras letras.
sob uma imaculada bata branca
viu-se ainda menina
sentada no banco da escola
onde aprendeu as primeiras letras.
Num pequeno lapso de tempo
todas as memórias
lhe afloraram o pensamento
que vagueava como se
fossem andorinhas
a construir os ninhos
no alpendre do recreio.
Tudo lhe era tão próximo
como se ainda ontem entoasse a tabuada
e brincasse à linda falua, que "lá vem lá vem"...
O tempo, implacável, num raio de sol
desfez-lhe, por instantes, o encanto.
Mas não duvidava.
Dali, também podia abraçar o azul do seu rio.
Texto
Ailime
06.08.2022
Imagem Google
Ailime
06.08.2022
Imagem Google
Boa noite, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarMuito importante é não perder da memória o "rio azul"... O que fez poesia no coração, continuaram a fazer, certamente.
O recreio de outrora era motivo de inspiração para a vida, lembrava afetivas que jamais se apagarão.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙💐
*continuará a fazer...
EliminarEste olhar trouxe boas recordações!
ResponderEliminarGosto do poema!!!💜
Poema lindíssimo de ler
ResponderEliminar.
Feliz fim de semana… abraço poético
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Os poetas são assim. Transformam recordações em belos poemas.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom domingo
As lembranças em nós não podem se apagar! Linda demais a poesia e imagem bem adequada! beijos, ótimo domingo! chica
ResponderEliminarBonito poema!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Somos todos e sempre meninos e meninas. O tempo, sim, implacável, mas guardamos essa criança eterna dentro de nós, interessante como não há memórias tão vívidas como as da infância. Porque será? Por termos sido verdadeiramente livres. Tocar o rio azul. A liberdade da imaginação de uma criança. Pensamos que o tempo a apaga mas não, está sempre conosco. Foste trazê-la de novo neste poema, que está tão bonito. Obrigado pela partilha. Muitos beijinhos
ResponderEliminarSempre muito interessante as recordações da nossa infância.
ResponderEliminarGostei muito desse poema, amiga Ailime.
Continuação de bom domingo.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Gostei bastante do poema!!
ResponderEliminar-
Procuro nas brechas do meu tempo
Bom Domingo. Beijos
Vez ou outra acordamos a criança adormecida e trazemos ao presente lembranças de uma época nunca esquecida. Ainda que na imaginação, ainda podemos tocar objetos queridos e revisitar lugares amados. Muito belo seu poema! Bjs.
ResponderEliminarSim, o tempo é implacável. Mas sempre podemos viajar contra a sua correnteza, no barco das lembranças! Belíssimo post, amiga; meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarOlá Ailime,
ResponderEliminarPassando por aqui para desejar uma ótima semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Boa tarde Ailime
ResponderEliminarO tempo passa, mas há memórias que ficam para sempre.
Muito belo este poema cheio de ternura e sentires
Boa semana com harmonia.
Um beijo
:)
Um poema rico de lindas lembranças. A vida é feita com retalhos profundos do passado, precisamos trazer sempre à memória com amor, gratidão e beleza. Você, Ailime, faz isso com singularidade. Cada ano da nossa história é um presente do nosso Bom Deus!
ResponderEliminarBeijinhos
Recordar também é viver...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Continuação de boa semana, amiga Ailime.
Um beijo.