terça-feira, junho 29, 2021

As palavras



As palavras nem sempre querem dizer

os vestígios do tempo;

negam a verdade do esplendor da noite

onde tantas vezes

te deténs na procura do tempo perdido.


Nas sombras  desdobras-te

como se não te reconhecesses

mas sabes que estás ali.


Lembra-te que é  à noite

que o teu corpo  repousa

no remanso da alma.


Texto
Ailime
29.06.2021
Imagem
Google



18 comentários:

  1. poeticamente maravilhoso de ler.
    .
    Abraço poético
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

    ResponderEliminar
  2. Maravilhoso,Ailime! beijos, tudo de bom,chica

    ResponderEliminar
  3. Noite...
    eterna companheira dos nossos sonhos,
    onde as sombras vagueiam na nossa mente,
    nos transportando para o patamar das nossas emoções...
    Onde o tempo se perde no tempo,
    das nossas inquietações.

    Belo poema, amiga Ailime!

    Parabéns pela inspiração!

    Beijinhos, e ótima terça feira.

    ResponderEliminar
  4. Boa tardinha serena, querida amiga Ailime!
    Seu lindo poetar vem para encantar.
    Sua poesia é tão meiga, revelando a suavidade da noite e da alma.
    A imagem é bela...
    Tenha um anoitecer abençoado!
    Beijinhos carinhosos e fraternos de paz e bem

    ResponderEliminar
  5. Que belo poema! Como monetário deixo um dos meus.
    Palavras

    Por vezes as palavras ficam guardadas,
    e tantas vezes guardam segredos,
    guardam alegria e também as mágoas.

    Mas, as palavras precisam ser catapultadas,
    resgatadas ao silêncio que impera,
    quando o orgulho as estrangula.

    Não deixes que elas fiquem sem cor,
    molda-as com ternura e espalha-as por aí,
    mesmo que não lhe dês nenhum destino.


    © Piedade Araújo Sol 2018-01-15
    http://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/

    Boa semana com saúde e paz.
    Beijinhos
    ;)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Belíssimo o seu poema, Piedade. Muito obrigada por o ter partilhado aqui no meu cantinho. Bjs

      Eliminar
  6. Desculpe.
    Ressalvo.
    Queria escrever "como comentário" e não como monetário.
    ;(

    ResponderEliminar
  7. Que poder tem as palavras súditas a acariciar seus cantos em belos poemas, que se eternizam nas noites prenhas de poesias.
    Já falei que quero um livro Canto meu.
    Beijo amiga e segue bem a semana.

    ResponderEliminar
  8. As palavras. Tão cúmplices, tão arredias às vezes. São como rios que ora procuram a nascente ora fogem dela. E a noite continua a ser dos poetas?
    Tão belo, minha querida Ailime!
    Cuida-te bem.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  9. Como sempre, inspiração máxima! É na noite dos dias e no nosso silêncio, quando estamos conosco, que podemos parar e reflectir, deixar tudo o resto desaparecer e conectar com a vida. Visitar o passado e o futuro. Pensar no presente. Viajar pela vida dentro do nosso silêncio. Gostei muito de ler! Muitos beijinhos!

    ResponderEliminar
  10. Olá, Ailime, neste teu simpático espaço tenho a oportunidade de sempre ler um inspirado e belo poema como este.
    Parabéns,
    uma boa semana com saúde.
    Beijo

    ResponderEliminar
  11. Que poema lindo!
    Continuação de boa semana com saúde
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  12. Olá, Ailime.
    Passei por aqui, relendo este excelente poema, que muito gostei de ler.
    É desejar, uma boa noite e ótima semana.

    Beijinhos!

    ResponderEliminar
  13. Muito belo!
    Que as palavras não nos subtraiam o repouso merecido da noite.

    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  14. Tão belo este poema, querida Ailime.
    É tanto o que a noite em nós acorda.
    Feliz domingo.

    ResponderEliminar
  15. Talvez seja à noite ode o tempo tenta esconder as claridades do dia. Sim, também é nela onde nos detemos à procura do tempo perdido e melhor ainda, procurar remediar o tempo que ainda teremos. Muito, muito belo, Ailime
    Beijinho

    ResponderEliminar
  16. As palavras... quantas coisas boas nos proporcionam, como este lindo poema! Muito bom, Ailime! Meu abraço, amiga; boa semana.

    ResponderEliminar
  17. Um poema muito belo, que retira tanta carga dramática a que costumamos associar a noite... ao nível das emoções, em termos poéticos...
    Adorei esta sua leitura poética da mesma, Ailime!
    Beijinhos
    Ana

    ResponderEliminar

«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.