terça-feira, abril 30, 2019

Veredas



Na singularidade da existência
movo-me por entre muros
que me asfixiam os passos
em apertadas veredas,
num rumar algo imperfeito.

Descubro sóis para além das ameias
dos muros que me cerceiam.
Aprisiono a luz filtrada pelas sombras
e deixo que a claridade me cinja
num prenúncio de transformação. 


Ailime
18.04.2012
Reedição revista
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 Google

16 comentários:

  1. Que bonito.
    Quem me dera ser capaz de poetizar assim.
    Abraço e bom feriado

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  2. ENCANTADORA!
    Descobrir sóis... adorei! Bjs,chica

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  3. Lindo poema. Belas descobertas para transformação. Bjs
    Grata pela sua atenção de sempre.

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  4. Boa Noite de paz, querida amiga Ailime!
    Uma verdade necessária, é preciso arejar a mente e o coração e as paredes não nos podem trancafiar em nós mesmos... servem de abrigo, não mais. Mesmo nelas, podemos ser livres.
    Excelente seu poema! Lindo também!
    Tenha dias serenos!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  5. Gostei à beça, querida! Transformação, benção do Senhor! Ele nos faz crescer e nos aperfeiçoa pacientemente... Ele é fiel, Filipenses 1.6!!!
    Beijão e feliz Maio...

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  6. Derrubarás todos os muros com a luz que aprisionas em teu olhar de Poeta que conhece as veredas onde as sombras te transfiguram…
    Magnífico Poema, minha querida Amiga Ailime.
    Um bom dia 1º de Maio.
    Um beijo.

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  7. Poesia pura e linda...
    Beijinhos
    ~~~~

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  8. Gosto do olhar e das palavras que o acompanham!!! Bj

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  9. Lindo este estar sob a claridade.
    Belíssimo poema Ailime.
    Beijo amiga

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  10. Um belíssimo momento poético, que muito apreciei, Ailime! E que já ficou anotado, no meu caderninho de futuros destaques!... :-D
    Entretanto, lá no meu canto, por estes dias, ficou uma partilha da Alime, de há algum tempo atrás, e da qual também muito gostei!
    Beijinhos! Feliz fim de semana!
    Ana

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  11. um poema admirável
    de uma singeleza e simplicidade que lhe imprimem
    beleza encantadora.

    gosto muito. parabéns!

    beijos, amiga

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  12. Que belo, minha amiga! As veredas sempre existirão... e sempre precisaremos ser capazes de ver a luz, para além das suas sombras que tentam reter-nos os passos! Meu abraço, amiga; boa semana.

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  13. Olá, Ailime!
    Gostei do seu poema "Veredas", inspirado poema com belos versos:

    "Na singularidade da existência
    movo-me por entre muros
    que me asfixiam os passos"


    Uma ótima semana, Ailime.
    Beijo.
    Pedro

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  14. Todos aspiramos à luz!
    Bjo!

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.