em escombros
ouço-te em cada passo
como se o passado
se detivesse nas paredes
caiadas de cinza
onde as andorinhas
ainda fazem os ninhos.
À noite os pirilampos
cintilavam como estrelas
a bordejar os caminhos
desfazendo as trevas
os fantasmas
as sombras
que te sobrevoavam
na escuridão
que preenchia o silêncio
ainda mais espesso que a noite.
Na fugacidade do tempo
ainda hoje não sei distinguir a luz
da escuridão.
Ailime
08.05.2019
Imagem Google
Quanta beleza nessa inspiração que nos leva pelos caminhos e até recordamos os pirilampos. Adorei! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarBoa noite de paz interior, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarUm espetáculo de poema bem moderno na estrutura e com uma temática deslumbrante:
O amor é percebido até na sombra...
O ritmo dado ao poema foi bonito, parece escrito em degraus, amiga.
Tenha dias felizes!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
A luz torna a escuridão clara... e num poema a escuridão virá luz!!! Bj
ResponderEliminarMãe! Reconheço memórias da tua infância, relembrando-nos que a vida se transmuta mas as pessoas que nos querem e amam vivem para sempre conosco, no íntimo do nosso ser, nos nossos gestos e pensamentos, e nos poemas daqueles que os sabem escrever como tu! Beijos e bom dia!
ResponderEliminarUm poema muito bonito e pleno de emoção.
ResponderEliminarUm abraço.
Élys.
O poema é lindo, mas imagem é mais ainda! :)
ResponderEliminarBeijos e um dia feliz!
As escadas também me inspiram. Nelas a emoção sobe e desce. É a vida!
ResponderEliminarGostei, Aline.
Beijinho.
Belas as suas noites claras
ResponderEliminarBj
Um poema tão profundo quanto a imagem. Recordações em versos comoventes... Um canto brilhante e anelante...
ResponderEliminarBeijinhos. Boa noite!
Um poema magistralmente construído.
ResponderEliminarGostei imenso, parabéns.
Ailime, um bom fim de semana.
Beijo.
Uma escuridão que só com a luz se pode ver... Há degraus que subimos e descemos toda a vida como um ritual da espiritualidade que a alma consente… Belíssimo poema, minha querida Ailime.
ResponderEliminarUm beijo.
Um belíssimo poema Ailime. Noto uma grande evolução na sua poesia desde que li pela primeira vez um poema seu.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Os abandonos... são sempre um cenário deveras inspirador... tanto para a poesia, como para a fotografia!...
ResponderEliminarUm poema muito belo e tocante! Adorei cada palavra, Ailime!
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Maravilhoso poema neste encontro com o eu em sua busca das memorias e presenças e cada movimento toca no coração uma canção na explosão de um poema magnífico.
ResponderEliminarMeus aplausos Ailime este canto é um encanto.
Beijo amiga.
Bom dia querida AIlime
ResponderEliminarLindo poema. Amiga um feliz dias das mães e para todas as mães da sua família. Enorme abraço ❤⚘
As casas e suas recordações, umas antigas, outras nem tanto, trouxeram à nossa imaginação coisas que nos foram muito importantes, que moldaram nossos sonhos, nossa vida para sempre. Comigo foi assim.
ResponderEliminarBeijo, Ailime!
Saudade... com certeza, é ela que nos inspira os mais belos versos! Lindo post, minha amiga; boa semana.
ResponderEliminarMesmo em ruínas, as casas podem ser memórias vivas...
ResponderEliminarUm poema belo e expressivo.
Beijinho, Ailime.
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de uma clareza exemplar, o poema.
ResponderEliminarapenas vejo claridades neste espaço
beijo, amiga
O tempo é fugaz, não admira que a escuridão pareça confundir-se com a luz, mas diz-se que "da escuridão nasce a luz". Que os degraus da casa possam iluminar-se, para podermos percorrê-los sem percalços.
ResponderEliminarBeijo, amiga!
Meu abraço, Ailime; aguardo o próximo post. Boa semana, amiga!
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