quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Desertos, silêncio


Desertos, silêncio e a ausência das sílabas
Nas palavras alcandoradas nas folhas
Secas pelo vento, na escassez das tardes
Abrigadas no sol-posto apressado das horas.

Por entre penumbras e escarpas agrestes
Apenas o chão exorta o alvorecer.


Texto e foto
Ailime
05.02.2015

8 comentários:

  1. Profundidas palavras e lindas!! beijos, e tuuuuuuuudo de bom,chica

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  2. QUERIDA AILIME

    BONITA FOTO, PALAVRAS PROFUNDAS!!!

    DEIXO 1 BEIJINHO

    LÍDIA

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  3. Puxa, li e reli e fiquei a refletir nos versos expressos e nos tão guardados!...
    Foto também bastante reflexiva...

    Beijinhos e boa noite, Querida Ailime!

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  4. Olá Ailime!
    Sem silêncio não há música, sem sílabas não há palavras; quando muito murmúrios indecifráveis.
    Que as palavras se desprendam das árvores para afagar o silêncio, porque o tempo corre lesto, e o chão parece ser árido e insuficiente para evocar o alvorecer.
    Muito belo, Ailime. E a foto, também.
    xx

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  5. Madrinha..
    recebi seu email fiquei muito feliz em saber que recebeu a
    simplicidade do meu mimo.
    Foi de todo coração infelizmente não tive como fazer chegar no Natal,
    as coisas andam mei sem rumo pra mim madrinha.
    Sou grata a Deus por ter uma madrinha especial ,
    e amoroso como você.
    Seu carinho tem sido muito importante na minha caminhada.
    Que Deus te abençoe sempre.
    Um santo Domingo.
    Beijos no coração sua afilhada.
    Evanir.

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  6. A ausência das palavras é mesmo um deserto... Mas não é o caso deste poema em que o chão exorta o alvorecer... Muito belo!
    Um beijo, Amiga.

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  7. Desertos e silêncios... quantas vezes são tudo que existe em nós, minha amiga! Belo post, boa semana.

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  8. Os silêncios são desertos de palavras...
    Excelente poema, gostei imenso das tuas palavras poéticas.
    Bom resto de semana, querida amiga Ailime.
    Beijo.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.