quarta-feira, junho 11, 2014

Nada é transversal


Nada é transversal ao que ideamos,
Porque os muros se desmoronam
E anulam a claridade dos mitos
Que nem chegaram a ter flama.

Os dias declinam e a noite
Jaz mergulhada no mar
Que extemporaneamente
Naufraga nas ondas o sal.

As asas batem em retirada
No luar pálido das águas
Como clarões à distância
A raiar o naufrágio das aves.

11.06.2014

Ailime
Imagem Google

11 comentários:

  1. Mais uma mensagem profunda nos seus lindos versos, Ailime!
    Também gosto muito do mar e do que ele nos inspira...
    Obrigada pelos comentários tão sinceros e amigos por lá...
    Torçamos juntos por boas jogadas e vitórias!!
    Beijinhos

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  2. Aplaudindo muito,Ailime!!Lindo poema!! Belíssima inspiração! bjs,chica

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  3. Que belo poema Emília!
    A inspiração navega por aqui em altas vagas! A foto , uma esolha perfeita.
    Um grande abraço

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  4. Um poema melancólico e inquieto onde o "o naufrágio das aves" é inquietante...
    Beijo.

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  5. Gostei do teu poema, embora seja melancólico é muito bom.
    Tem um bom fim de semana, querida amiga Ailime.
    Beijo.

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  6. "Os dias declinam e a noite
    Jaz mergulhada no mar
    Que extemporaneamente
    Naufraga nas ondas o sal."

    Grande inspiração Ailime,
    Amei

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  7. Gostei muito. Está, como tantos outros, muito poético...
    É bom quando encontramos poesia nas palavras... nem sempre conseguida...

    beijinho

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  8. Assim é, Ailime: nada é transversal. E a beleza da tua poesia torna ainda mais claro o acerto da mensagem! Obrigado, boa semana.

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  9. Lindo poema, como todos os que nos oferece.
    Uma bela inspiração! Parabéns!
    Que Deus te abençoe sempre, minha querida amiga.
    Um beijo e obrigada pelo constante carinho.

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  10. Gostei de reler o teu magnífico poema.
    Tem uma boa semana, querida amiga Ailime.
    Beijo.

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  11. Venho aqui falar-te das minhas postagens,mais uma vez,não sabia em que blogue deixar o comentario,deixei em todos os teus cinco blogues,obrigada por teres gostado da minha ultima brincadeira da chica com a palavra sofá,em relação às festas,isso acontece aí na tua zona,se calhar,na tua zona,não sei bem de onde és e onde vives,mas se calhar,aí na tua zona as pessoas têm mais dinheiro e mais possibilidades de fazerem festas!! Cá em Castelo Branco as coisas são diferentes,cada vez há menos e quando digo menos,digo menos mesmo,veja-se o exemplo dos artistas,cada vez cá vêm menos artistas famosos ao nosso concelho,veja-se tambem o exemplo da ultima festa a que fui,foi na terra do meu namorado,em Abril,imagina,não sei se acreditas,fora as pessoas da terra que lá costumam estar sempre,havia vinte pessoas de outros lados a contar com uns primos meus que gostam muito de festas!! Até eles se sentiram super desanimados!! Estou a contar-te isto para tu veres o quanto as pessoas daqui sofrem por não haver festas e eu sou uma delas,a sério,nunca vi a terra do meu namorado com tão pouca gente,isto foi num sábado,imagina então se fosse num domingo ou num dia de semana!! Fica com deus,espero que entendas este meu comentario e que me desculpes se eu disse algo de mal. Beijinhos fofinhos!! Ah,já me esquecia de dizer que tenho 28anos e na altura em que nasci ainda faziam festa aqui na minha aldeia,eram os meus pais e os meus avós paternos mais uns amigos,hoje em dia a festa acabou porque cá só vivem pessoas de idade,eu e o meu namorado somos o casal mais novo que cá existe!! Sinto-me muito triste pela minha terra ser tão parada e pouco movimentada,há pessoas que vêm cá passar as férias porque eram de cá quando eram mais novas,fora isso há muito pouco movimento e nem café existe,o que existe é uma pequena associação,mas só está aberta ao publico nos fins-de-semana que é quando vem cá mais pessoal. Agora,sim,não tenho mais nada para dizer e desculpa se disse alguma coisa de mal. Se quiseres,elimina este comentario,embora eu não me importe que todas as pessoas que te visitam saibam desta minha história!! mundomusicaldacarolina.blogspot.pt

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.