sábado, maio 28, 2011

Nos olhares...



No silêncio da madrugada

Entrevejo solidões amargas

Depositadas como fardos

Em salas desconfortáveis

Manietadas por consciências

Ausentes…

No utópico bem-fazer

De mãos lavadas,

…como Pilatos.

E desvendo nos rostos abatidos

(Com sulcos profundos de sal

Das lágrimas imperceptíveis

Derramadas pelas dores)

O brilho de um olhar

Como criança,

Que clama por ternura.

Ailime
28.05.2011
Imagem da Net

9 comentários:

  1. Belos versos, cheio de sensibilidade e emoção. Adorei conhecer um pouco de seu espaço. Um Abraço!

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  2. Gostei do seu poema, compreendo a imensidão da solidão nas madrugadas silenciosas.
    Bj

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  3. ´´e no silencio da madrugada que os nossos fantasmas ficam mais activos
    bjs

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  4. Realmente ás vezes o que se passa dentro de cada um só Deus sabe.
    Gosto imenso deste poema
    Beijinhos
    Utilia

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  5. Seu poema é belo, mas a carinha do garotinho é tão sagaz! Um pequerrucho com aquele sorriso maroto. Essa ciança não está a clamar por ternura, mas parece ler o seu poema e te ofertas as flores para alegrar a sua alma. Ótima semanacom ricas bênçãos!

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  6. Ohhhh que delícia de poema. Parabéns, Ailime!

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  7. Bom dia Ailime...

    Vim visitar vc e me encantar por aqui com seus inspirados poemas (li todos que ainda não tinha lido, das suas ultimas postagens...sensibilidade a flor da pele, como sempre!)vim também, desejar uma ótima semana, cheinha de alegrias e muitas inspirações!

    bjos...

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  8. Olá, como está?

    Em Agosto já a exposição saiu.

    Mas mande um mail.

    Teria muito gosto em trocar umas impressões.

    Saudações poéticas

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  9. Estava com saudades de suas palavras, meus dias sem ter o que dizer me tirou ate gosto por ler. mais volto e aos poucos recupero o que perdir..

    bjs
    Insana

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.