domingo, fevereiro 07, 2010

Nas margens do meu rio

Nas margens do meu rio
Por entre seixos e grama
Vou percorrendo o tempo
Com o olhar vão de esperança.
Neste entardecer constante
Nas margens do meu rio
Fico aprisionada na sombra
De um alvorecer distante.

Ailime
(07.02.2010)
Imagem cedida gentilmente pela Net

6 comentários:

  1. Querida Ailime,

    Que palavras tão profundas e foto tão bem escolhida.

    Sinto que a primavera ainda está a tardar...mas acredite que já falta muito pouco...logo, logo, é Carnaval...4ª.feira de cinzas...Páscoa e com tudo isto a primavera está à porta.
    Por vezes, ela comporta-se duma forma que não gostamos, mas há que aceitá-la ainda com chuva, frio, sol só de vez em quando...mas as andorinhas nunca deixam de voltar...há que aceitar por vezes, a não perfeição do/s outro/s.
    Espero ter ajudado nalguma coisa, a preencher o seu coraçãozinho, com um pouco mais de calor, e menos húmidade, aquela que anda no ar.
    Bjs.sinceros e forte, forte, abraço
    Mer

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  2. Querida Ailime,

    as vezes nos sentimos aprissionadas as sombras. Mas há sol. E ele está a nos esperar basta apenas acreditar que a nuvem passará e logo, logo o sentiremos novamente . São momentos de escuridão que nos levam a ver a luz mais brilhante a nos guiar!

    bela poesia,

    Beijinhos,

    Gisele

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  3. Esperança nunca é vã; pobres de nós quando a perdemos.

    Uma semana de Luz.

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  4. Querida Alime como sempre encontras palavras bonitas. Temos de ter esperança essa e a ultima a morrer.Beijinho e bom carnaval.

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  5. Belas são as palavras em tão belo sentir.

    Gostei muito deste teu poema minha amiga.

    Parabéns

    Bom Carnaval

    bjs
    Luis

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  6. Fixei o "vou percorrendo o tempo"... nesta primeira passagem por aqui.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.