Percorro os caminhos de outrora
cobertos de geada.
Nos escombros dos muros, o musgo
escorre a fria madrugada,
que acolhe os pássaros feridos
de mais uma noite ao relento.
Sobre o rio, neblinas
vertem o orvalho da manhã,
que cava no teu rosto
as cicatrizes da noite,
que te embalam no silêncio
onde mergulhas a voz.
A luz tarda, mas já se anuncia
na cor purpúrea do amanhecer.
Texto
Emília Simões
10.12.2022
Imagem Google
Emília Simões
10.12.2022
Imagem Google
(Reedição revista)
Olá, querida amiga Emilia!
ResponderEliminarQue o orvalho da manhã lhe seja de inspiração até o crepúsculo!
Tenha dias abençoados e felizes!
Beijinhos fraternos e festivos