Debruçada na tarde
do meu silêncio
escuto a minha voz interior
que me fala de amor
de paz
de justiça
de um mundo melhor.
Mas desperto
e à minha volta
ouço a voz do mundo
que me fala de guerra
de inequidade
de desatino
de ódio.
Dos meus olhos
deslizam
gotas de orvalho.
que me rasgam a pele.
Resgato o silêncio
e ouço a tua voz
que me fala de
claridade e esperança.
e ouço a tua voz
que me fala de
claridade e esperança.
Texto
Emília Simões
20.07.2024
Imagem Google
Linda poesia! De uma sensibilidade poética admirável! Parabéns querida, abraços.
ResponderEliminarBoa noite de sábado, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarUma voz de luz e esperança conquista nosso coração sempre.
De trevas, fujamos!
Lindo seu poetar de leveza.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos
Poema lindíssimo, a retratar a realidade do mundo em que vivemos. E com uma mensagem de fé e esperança. Seja em Deus, seja no fundo bom que existe em todos os seres humanos, mas que muitos se esquecem, ouvindo outras vozes e egoísmos. São ciclos, tudo sobe e desce, tudo nasce e morre. Muitos beijinhos!
ResponderEliminarVamos acreditar na voz da paz, não é fácil mas... a paz virá.
ResponderEliminarUm abraço.
ResponderEliminarLindo,Ailime!
Precisamos dar um tempinho para nossa voz interior ouvir...Ela fala muito ,cabe a nós dar ouvidos! beijos, chica
Tanta sensibilizar nesta poetar querida Emília
ResponderEliminarVamos acreditar que um dia a paz virá e o amor triunfará
Beijinhos
Nuestra fe nos sostiene así como el amor de Dios. Te mando un beso.
ResponderEliminarBoa noite Ailime
ResponderEliminarBelo e sentido poema, onde a sensibilidade está bem presente em cada palavra. Gostei muito.
Aproveito para deixar os meus votos de uma feliz semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
As guerras correm o risco de serem vistas como coisas banais e que tendem a fazer parte da normalidade. E algumas nem são noticiadas porque não têm interesse comercial para a TV's.
ResponderEliminarExcelente poema, minha amiga, gostei imenso.
Boa semana.
Beijinhos querida amiga Emília.
A função da poesia é reabilitar o silêncio a perfurar o ruído - o ruído que somos, o ruído que nos cerca - até encontrarmos camadas subterrâneas de silêncio. Isto escreveu José Tolentino Mendonça. E eu lembrei isto a propósito deste magnífico poema.
ResponderEliminarTudo de bom, minha Amiga.
Uma boa semana.
Um beijo.
Um poema inquietante transbordante de inquietude em que o estado de alma é um grito de alerta porque urgente. Belíssimo poema, Ailime
ResponderEliminarUm beijinho com desejos de paz
Lindo, Emília! Precisamos resgatar essas vozes, que nos falam de esperança, num mundo que parece cultivar o desânimo! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarProfundamente belo o poema , onde debruçada na tarde de seu silêncio, tu te escutas onde moram os belos sentimentos de seu coração! A espernça! Que a tenhamos em abundância! Beijinhos!
ResponderEliminarClaridade e esperança! Uma conclusão linda da sua voz interior. Poema sensível e rico de anelos que vêm do coração que ama a Deus.
ResponderEliminarO Sol da Justiça nos faz crer no amanhã...
Beijinhos e boa terça-feira...
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Felicito-a pelo expressivo poema.
ResponderEliminarBem construído, contém de forma brilhante, a sempre desejada e imprescindível mensagem de esperança.
Dias de verão felizes.
Beijinhos
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