Pé ante pé aproximei-me e estendi o olhar
a procurar-te como se ainda ali estivesses.
Acho que me enganei na porta
A casa estava em escombros, as paredes nuas
faltou-me o chão quando transpus a soleira.
Olhei de través as paredes outrora brancas
e não te vi
Tudo está escuro, em silêncio;
apenas escuto o dlim dlão do velho relógio
que parece resistir ao tempo.
O tempo que era liso e claro
e hoje apenas crépido e solitário
Há degraus que apenas se sobem uma vez na vida
para se perderem, num ápice, no abismo das horas
Texto e foto
Ailime
10.11.2019
Profundos e tão lindos versos,Ailime.Cheia de sentimento! Bela foto! bjs, chica
ResponderEliminarBoa noite de Domingo, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarPe ante pe Voce adentrou nos meandros da Poesia de alma.
Que beleza imensa que Deus concede o dom aos humildes como Voce, minha amiga!
Senti um retorno ao passado na ausencia de entes queridos e um no na garganta da poetisa.
Muito belo!
Assim devemos gastar e recompor nossas energias.
Parabens!
Tenha uma nova semana abencoada e feliz!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
A imagem é linda e o texto bem interessante!!! Bj Ailime
ResponderEliminarUm poema profundo com que me identifiquei!
ResponderEliminarBeijos... Boa noite
A casa de outros tempos, de outras idades. As memórias, os sonhos, as emoções. Tudo agarrado às portas, às paredes, aos degraus, à saudade… Tão belo, minha querida Amiga Ailime.
ResponderEliminarUm beijo.
Verdade, Ailime! E, entretanto, esses degraus que tão poucas vezes subimos, muitas vezes são os que mais vivos permanecem em nossa memória! Belíssimo poema, amiga! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarOlá Ailime!
ResponderEliminarMuito lindo seu texto.
Beijo 🌷
A casa dos avós. A porta da infância. Pode fechar-se, mas ficam na memória os conteúdos que essa porta guardava. E assim, podes abrir essa porta sempre que quiseres. Sim, o tempo é uma escada que só subimos uma vez. Sem os degraus passados tropeçaríamos nos degraus que faltam subir. E lembrar os degraus passados dá sentido aos degraus que faltam subir. Muito belo este poema, publica um livro!!!!!!!!!
ResponderEliminarQuando a volta ao passado é um pesadelo.
ResponderEliminarQuando nas mais resta de nosso passado,
que o tempo desmanchou sobre a poeira,
na madeira esbranquiçada uma aranha tece sua teia.
Belo e triste amiga.
Feliz semana.
Beijo de paz.
A fazer eco em mim.
ResponderEliminarMuito belas estas palavras a descrever tanto do que foi e somos.
Beijinho, amiga Ailime.
Prefiro as portas abertas e as janelas escancaradas
ResponderEliminarem todos os apeadeiros da vida
Bj
O povo sábio diz, «Nunca voltes a um lugar onde foste feliz»...
ResponderEliminarUm poema de sentido desencanto e profunda saudade...
Ben construído e com bela mensagem...
Beijinhos, poetisa.
~~~~~
Pois este sentir me toca. É realmente, difícil adentrar por onde nada mais do que amamos existe. Muito lindo e sensível seu poema. Amei
ResponderEliminarUm poema onde a saudade e o desencanto estão presente...Nem sempre é bom voltar.
ResponderEliminarUm abraço.
Élys.
Poema profundo e muito sentido.
ResponderEliminarA foto muito bem "casada".
Gostei muito.
Beijinhos
:)
Tempos idos e poetizados com grande ardor e fervor. Há lembranças que ficam nos nossos "cantos" e nos acompanham graciosamente... Foram experiências marcantes!...
ResponderEliminarBeijinho e beijão
Um poema magnífico.
ResponderEliminarGostei imenso, parabéns pela inspiração.
Ailime, um bom fim de semana.
Beijo.
Querida amiga, eu entrei neste poema e viajei pela minha infância.
ResponderEliminarInspirei um poema e gostaria de usar sua imagem.
Bom domingo.
Bju
Toninho, esteja completamente à vontade. A imagem é como se fosse sua. Bjs e um domingo de paz.
EliminarQue coisa difícil voltar ao passado, olhar as coisas que deixamos! Ao voltarmos, esperamos encontrar tudo igual, só que nada é mais igual. O tempo anda, coisas se desfazem. bom é deixar tudo quietinho, que fique apenas na lembrança com os olhos do coração. Nada mais. Não faz muito que quis passar pela casa onde morei na infância, num outro bairro mais longe. Entrei na rua e fui direto ao número 540... A casa era outra, nenhuma lembrança restou, nada do terraço da frente, do jardim tão bem cuidado... saí decepcionada.
ResponderEliminarBelo teu poema, Ailime, viajei nele!
Beijo, uma ótima semana!
meu abraço, amiga, boa semana; aguardo o próximo post.
ResponderEliminarhá lugares assim, que se tornam infrequentáveis!
ResponderEliminarbelo poema.
gostei, de verdade.
abraço
Um poema emocionante e profundo... com a perfeita associação em imagem!...
ResponderEliminarComo diz a música da Marisa... a máquina do tempo não pára...
Beijinho
Ana
Tem mesmo de considerar em publicar algo, Ailime... só li maravilhas, do que por aqui entretanto, se me foi escapando nesta minha ausência da Net...
ResponderEliminarBeijinho
Ana