Sabiam a amoras silvestres os nossos lábios
sempre que pela frescura das manhãs
descíamos saltitando de mãos dadas
por caminhos debruados de flores e rio.
Uma rã coaxava…
Um sapo de olhos grandes e salientes
vinha em nossa direção
Que horror! E eu inerte caía no chão.
Pardais, vespas e besouros
em estranha sinfonia
esvoaçavam atrevidos
cativando a nossa alegria.
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Longínquos esses caminhos
bordados de sol e inocência
de flores e muitas fragrâncias
tesouros que guardo em silêncio.
Texto
Ailime
02.08.2019
(Imagem
Pinterest)
Boa Tarde de paz, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarQue relíquias, minha flor!
Não sabia que eram três irmãs, vocês. Que beleza!
Gosto da estrutura dos seus poemas. Lindos!
Eu me lembro com carinho (dente outros) dos piques, das brincadeiras de roda e do pé de goiaba vermelha que amo até hoje...
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
São tesouros que ninguém te pode tirar!!! Lindo!👏👏👏bjs PR a ia nos,chica
ResponderEliminarUm canto tão lindo, suave e forte... Aplausos! Viajei com você também nas minhas lembranças... Como é bom recordar coisas boas da infância...
ResponderEliminarBom fim de semana...
Grande carinho
Belíssimo poema! Posso imaginar essa inocência que se apodera de ti quando lembras a infância. Todas as tuas palavras sabem a amoras silvestres e à frescura das manhãs...
ResponderEliminarUm bom fim de semana, minha querida Amiga.
Um beijo.
Uma belíssima inspiração, que nos remete, para os tempos mágicos, das nossas infâncias...
ResponderEliminarAdorei este poema, com sabor a amoras e aroma a flores do campo!...
Pura maravilha, Ailime! Beijinho!
Bom domingo e votos de um excelente mês de Agosto!
Ana
Teu poema é um tesouro.
ResponderEliminarBeijos.
Verdadeiros tesouros, minha amiga; e que devem, sim, ser guardados em silêncio, pelo muito que dizem ao nosso coração! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarMuito bonito o poema.
ResponderEliminarAmiga peço desculpa pela ausência. Há três dias que as dores não me deixam mover o braço direito. A minha médica de família, voltou ontem de férias e eu tinha consulta, mas o posto médico estava sem sistema, e depois de três horas de espera, vim para casa a pensar tentar novamente hoje. Acontece que tinha de i bastante cedo para conseguir uma vaga, e o marido tem medo de ficar sozinho em casa, e eu tenho receio de que vá comigo e não aguente a espera, pelo que vou ter de procurar outro tipo de consulta.
Abraço
Belíssimo poetizado das lembranças que ficam e nos seguem pela vida.
ResponderEliminarE no silêncio das palavras o poema vem dar vida e nos embala em suas reminiscencias.
Muito bonito amiga.
Beijo e paz.
encantador teu poema, minha amiga
ResponderEliminarbeijo
Outrora, na meninice, o contacto com a natureza era mais íntimo.
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei imenso.
Ailime, continuação de boa semana.
Beijo.
A beleza já começa pelo título: As meninas de minha mãe!
ResponderEliminarVejo muito o título das coisas, o poema, o texto, começa pelo título.
Aplausos pelo teu terno poema, lembranças lindas que passamos.
Beijo, amiga.
Um poema feito com animais que resultou muito bem. Gostei demais de ler.
ResponderEliminar.
Cumprimentos blogueiros
A essência não são os animais, mas respeito a sua interpretação. Cumpts.
EliminarNossa um tesouro teu poema, tesouro de tua alma, que quadros lindos têm Na tua memória, bjo
ResponderEliminarMeu abraço, Ailime, e boa semana. Aguardo o próximo post, amiga!
ResponderEliminarLindíssimo poema, debruado a infância feliz!
ResponderEliminarQue a meninice sempre se preserve na vida.
Boa semana, amiga Ailime!
beijinhos.