sábado, junho 02, 2018

Ainda há pouco a madrugada



Ainda há pouco a madrugada
me nascia nos olhos as cores do sol-nado.
O rio, límpido, como hoje não é
sorria nas margens o silêncio das águas
que, profundas, corriam ao sabor do vento
que as ondeava como searas a balouçar
na lezíria, ainda adormecida pelo orvalho da noite.
Ao entardecer, que surgia de mansinho,
o meu rosto, baço, como vidro cendrado
aquietava-se, como se a beleza do sol-posto
fosse apenas uma quimera.



Poema
Ailime
02.05.2018
Imagem Google

18 comentários:

  1. Uma bela quietude poética que gostei de ler! bj

    ResponderEliminar
  2. Sempre inspirada,Ailime! Adoro teu poetar! bjs, chica

    ResponderEliminar
  3. Acompanhei essa viagem com a alegria e emoção de quem espera a ansiedade.
    Mas...vieram as cores do sol poente e quedei-me, imaginando. Parei.
    Belíssimo, Ailime
    Beijinho meu

    ResponderEliminar
  4. Que delicia de poema !
    Uma quietude de olhar que nos transporta
    Para a meditação e o silêncio
    Bjs

    ResponderEliminar
  5. É na limpidez do olhar que o poeta guarda a beleza das madrugadas e do crepúsculo. Assim nos disseste no teu poema. E não é uma quimera...
    Muito belo, minha querida Ailime.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  6. Um belo poema amiga. Adorei.
    Um abraço e bom domingo

    ResponderEliminar
  7. Minha querida amiga e madrinha.
    Já não me desculpo mais por estar tão distante
    é preciso chorar e compreender minha vida mudou.
    È tantas idas e vindas assim é a vida de quem
    passa por momentos de dor ,
    sinto q não devo falar mais de mim tanto tempo já faz minha querida aos poucos foram distanciando de mim eu reconheço,
    é sacrifício demais mas cada vida tem uma história.
    Minha amiga e madrinha.
    O tempo pode passar mas não passara as pessoas que amo e guardo no coração.
    Uma noite abençoada.
    Feliz semana.
    Beijos no coração.

    ResponderEliminar
  8. No entardecer as cores falam por gestos
    Bjs

    ResponderEliminar
  9. Também precisamos de quimeras.

    Beijinhos, amiga Ailime!

    ResponderEliminar
  10. Acho que já te disse, mas não me custa repetir: encanta-me a forma como a tua poesia interage e se completa com as imagens que escolhes, amiga! Muito belo, boa semana!

    ResponderEliminar
  11. um belíssimo quadro, pintado em cores suaves e nostálgicas.
    gostei muito

    beijo

    ResponderEliminar
  12. Da madrugada ao sol-posto... um poema que nos vai dando belas imagens a cada verso.
    Excelente, gostei imenso, parabéns pelo talento/inspiração.
    Bom fim de semana, amiga Ailime.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  13. Boa semana, amiga; aguardo o próximo post!

    ResponderEliminar
  14. Muito bonito o seu canto! Ler me trouxe quietude e renovação...
    Pensei que já tinha vindo por aqui...
    Um beijinho

    ResponderEliminar
  15. Um belo poema minha amiga. Um canto que encanta.
    Continuação de boa semana!
    Um beijo!
    Escrevinhados da Vida

    ResponderEliminar
  16. Muito lindo, amei.Um abraço.

    ResponderEliminar

«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.