sábado, outubro 28, 2017

Há no silêncio das águas


Há no silêncio das águas
um outro planeta
a carpir o chão queimado.
E na ausência das marés
a terra implora
que as gaivotas regressem
para libertar os barcos
esquecidos nos portos.
No meu olhar ressequido
há muito que as cinzas
não me deixam ver claro.

Texto
Ailime
28.10.2017
Imagem Google

14 comentários:

  1. Magnífico poema.
    Gostei imenso, parabéns.
    Bom fim de semana, amiga Ailime.
    Beijo.

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  2. Olá Ailime
    Que poema lindo e tocante. Um feliz domingo. Beijos.

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  3. Não é possível escrever nas cinzas a dor que sentimos

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  4. Fabuloso!!

    Beijinhos. Bom Domingo

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  5. Inspiraçãp linda a tua! Adorei! bjs praianos,chica

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  6. Embora triste, foi um ecanto lê-lo Quem tem o dom,tem! Um abraço bem dado e um domingo feliz!

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  7. Tão belo, Ailime! Gostava de ter sido eu a escrever este poema...
    Um grande beijo.

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  8. Bonitas e fortes palavras, um alerta tocante...
    O meu abraço

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  9. Um alerta que importa refletir sobre ele!
    Gosto do olhar!!!
    Hoje fiz quase 20 km entre Tocha e Mira ... onde não havia ponta de verde!!!bj

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  10. Magnífico, Ailime... e verdadeiro! Quantas vezes, as cinzas em nossos olhos não nos deixam ver claro! Boa semana, minha amiga.

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  11. sensíveis palavras, que dão corpo a um poema muito belo
    gostei muito

    beijo

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  12. Gostei de reler o teu excelente poema.
    Bom fim de semana, amiga Ailime.
    Beijo.

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  13. Fantástica tua inspiração e muito profunda, amei!
    Beijos carinhosos!

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  14. Boa semana, querida amiga; aguardo o próximo post.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.