domingo, janeiro 23, 2011

Deste meu canto

Deste meu canto, descubro

Horizontes rendidos a trevas,

Concebidos por imagens

Encapotadas por gélidos orvalhos.

No que concebo

Procuro descortinar no infinito

A urgência de uma chama,

Que aclarará a vereda

Do caminho que me move.

Nada me desviará

Da alva madrugada,

Para onde estendo os braços

Na busca da um sinal

que me levará a ti.
Ailime
23.01.2011
Imagem cedida pela Net

5 comentários:

  1. E se no horizonte só as trevas se vislumbram, sem desvios e de olhos postos para o céu, a luz há-de brilhar no coração de quem confia.
    Bonito este poema/pensamento.
    Obrigada minha amiga

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  2. Amiga Ailime,
    Mais uma inspiração belíssima neste dia frio de Inverno...até aquece os nossos corações/vontades.
    Bjs.
    Mer e família

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  3. Deus sempre no horizonte
    Beijinhos
    Utilia

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  4. "Procuro descortinar no infinito
    A urgência de uma chama,
    (...)
    estendo os braços
    Na busca da um sinal
    que me levará a ti."

    .. E assim é na esperança da vida, na fé de um Deus, no desjo de um amor, na consolidação de uma amizade, na feitura de um poema.

    Muito bom, Ailime.

    beijo amigo

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  5. Os versos que me comoveram foram os que comoveram o "Lobinho". E olhe só a paisagem tem a cara do poema. Escolhestes bem!. "Imagens encapotadas por gélidos orvalhos" Só lhe digo: parabéns! Abração!

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.