Belinda Flores
Há no vórtice das palavras alguma solidão.
Não é que as palavras não expressem emoções,
mas, por vezes, o gume ácido da vida
não deixa que façam sentido.
Nas encruzilhadas dos trilhos que percorro,
como pássaro sem penas, ouço ao longe
o som do silêncio, que me corta a voz.
Há inúmeras metas a percorrer,
para melhor entender o significado
do que me rodeia, do que me espanta.
Porque a vida não sendo linear
é composta por sóis e luas,
por abraços e palavras,
por ecos e resplendores,
nos silêncios partilhados.
Reedição
(revista)
Emília Simões
26.11.2022
Emília Simões
26.11.2022
Boa noite de sábado, querida amiga Emilia!
ResponderEliminarQue poema!
Damos voltas e não dissecamos as palavras dos poetas.
Seus silêncios partilhados são gritos da sua alma.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Impressionante ,Ailime! Adorei! A vida é mesmo feita assim...Sóis e luas! Lindo e reflexivo teu poema!
ResponderEliminarbeijos praianos, lindo domingo,chica
É preciso ser poeta para entender os vórtices das palavras , os aluviões que estão nos caminhos da vida e você, mestra em versos o fez com uma beleza intensa! Bênçãos infinitas e dias alegres!
ResponderEliminarBello poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarAs palavras que tanto dizem e fazem nos seus mais significativos movimentos. Beleza de canto Ailime para a vida que segue como uma senoide e com sabedoria, que vamos sobreviver nas descidas desra senoide, porque a subida é certa.
ResponderEliminarBjs e aplausos.
Hi,
ResponderEliminarVery nice blog. I am new, do you like to follow each other? I follow you number 189
https://fashionrecommendationss.blogspot.com/
Independentemente da publicação que vi, li, e elogio, , passo para desejar um domingo feliz e em seu coração exista sempre Paz e Amor, extensivo a toda a sua familia e demais pessoas que residam em seu coração.
ResponderEliminar.
Poema: “ SAUDADE “ .
.
Vivemos num mundo onde é fácil escrever e usar a palavra dessa forma: fácil e fútil. Escreve-se e fala-se muito… falta o ouvir com calma, o respirar com calma, o aceitar e reconhecer os outros silêncios e os seus ecos. Concordo que o espaço do silêncio deve existir e nem tudo se pode ou deve apalavrar. A ideia de que podemos explicar tudo (por palavras) vem de nos endeusarmos, de acharmos que somos o centro do universo. Abraçar o silêncio é reconhecer que somos apenas um grão de areia no vasto universo. É também reconhecer essa outra linguagem que o poema tão bem sugere, a de que o silêncio é cúmplice, e para a qual não são precisas palavras porque não chegam para o compreender. Beijinhos
ResponderEliminarOlá, cara Emília
ResponderEliminarSilêncios que nos envolvem e a que os poetas
dão voz na sua arte de transformar em palavras
as curvas da vida.
Adorei o poema, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Sim, tantas vezes o gume ácido da vida não deixa que as palavras façam sentido. É então que o silêncio nos reconforta e nos cerca como se fosse a única salvação. Lindo, o poema.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
E as suas palavras expressam muito bem emoções.
ResponderEliminarComo é o caso deste poema, que é magnífico.
Boa semana querida amiga.
Um beijo.
Li-a com mesmo interesse e encanto, Emília; sempre me encantam as tuas palavras e as imagens que escolhes, amiga! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarBoa tarde Amiga Emília
ResponderEliminarUm texto de delicada introspeção, onde o peso e a leveza das palavras se equilibram num voo poético.
Gosto especialmente da forma como a autora traduz a solidão e o silêncio em matéria sensível, quase palpável.
Um belo exercício de reflexão sobre o que nos move e nos cala.
Adorei o poema e a imagem de suporte em total sintonia.
Boa semana com saúde e paz..
Deixo um beijo
:)
Olá Emília.
ResponderEliminarPoema belo e poderoso, onde a inquietude latente, mas pujante no seu querer, se manifesta em toda a sua dimensão.
Gostei bastante.
Deixo os votos de bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com