sábado, julho 12, 2025

Hoje não escrevo


Hoje não escrevo.

Não me apetece.

Passeio ao ar livre e fresco

e deixo que as palavras

se escoem no tempo

e se enleiem nas folhas

e no canto dos pássaros.

À margem de mim,

à margem dos meus sentidos,

dos meus sonhos.

Nas margens do meu rio.


Texto e foto
Emília Simões
10.07.2025

20 comentários:

  1. Estando na natureza, por vezes é melhor apenas observar...Linda poesia! beijos, ótimo fds! chica

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  2. Olá, querida amiga Emília!
    Ah! Que escrita fenomenal fazemos à beira das estradas, das orlas, bem dentro do nosso eu real, consolidadas no amor puro do nosso coração.
    Assim acontecem as melhores escritas como a que leio aqui agora, um bálsamo refrescante.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos fraternos

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  3. Que lindo, colocaste o sentimento de sentir a natureza, eu também
    não escreveria, só escrevo em casa, sentada, com música suave ou no silêncio , aliás, prefiro!
    Gostei muito, amiga.
    Um bom Domingo!
    Bjusss

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  4. Às vezes é preciso este se deixar pela correnteza do rio, desvencilhando das rochas para ter a alegria de esparramar-se no mar depois de uma longa jornada. Hoje não escreve, mas os movimentos lhe sopram aos ouvidos as mais belas poesias, que a natureza generosamente põe aos nossos olhos.
    Linda construção/inspiração.
    Bom domingo de feliz semana.
    Bjs e paz no coração.

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  5. Sérgio7/13/2025

    Que inspiração genial: não foi o Fernando Pessoa que disse que o Sol doira sem literatura? Que a brisa não tem pressa? A poesia não é uma obrigação: que as palavras escoem quando e se tiverem de escoar, quais fontes de água. Mesmo secas, voltam sempre a fluir. Gostei muito da foto e da ideia deste poema, que de certa forma liberta a mente de certas rotinas e obrigações e contempla o mundo em redor que continua a girar. Beijinhos!!

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  6. Melancólico poema. me gusto mucho. Te mando un beso.

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  7. Olha se escrevesses...
    Gostei muito do poema, os meus aplausos para tanta inspiração e talento criativo.
    Boa semana.
    Beijinhos amiga Emília.

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  8. E a Natureza é tão inspiradora que o poema faz-se a si próprio. Tão belo!
    Uma boa semana.
    Um beijo-

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  9. Bela inspiração Emília!!! 👏👏👏😘

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  10. O poema escreve-se a si próprio pela mão do autor.
    Um abraço.

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  11. Belo, Emília! Realmente, há horas em que melhor nos expressamos com o silêncio. Meu abraço, amiga; boa semana.

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  12. Às vezes, é quando não escrevemos que as nossas almas compõem os mais belos poemas! Boa semana, amiga; meu abraço.

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  13. Boa tarde
    Por vezes também me sinto assim.
    E este poema é muito belo e sensivel.
    Abençoada semana com saúde e Poesia.
    Deixo um beijo
    :)

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  14. Explode em criatividade magnífica tua inspiração, profunda mas de uma leveza incomparável! Percebo muita luz quando o escreveste! Minha linda, beijos!

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  15. Há dias assim, em que é a Natureza que nos escreve e embala.
    Muito lindo.

    Beijinhos.

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  16. As palavras em comunhão com a natureza são pura poesia.
    Continuação de boa semana.
    Abraço de amizade.
    Juvenal Nunes

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  17. Tão belo , Ailime ! Pura poesia que mistura de sonoridades na beleza do canto dos pássaros e todo o conjunto de maravilhas que a natureza nos oferece . O resto é a poeta e só ela . Excelente
    Beijinhos

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  18. Olá Emília,
    Belo poema de exaltação da natureza e as suas virtudes para nós, seres humanos. Nada mais belo, do que observar a correnteza do rio, ou a brisa refrescante do vento.

    Gostei bastante.
    Deixo os votos de um feliz fim de semana com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  19. Olá, amiga Emília, a poeta pode não querer escrever,
    mas basta uma palavra, que outras palavras vão se
    encordoando, no final, o poema está pronto, como de fato
    está, um belo poema.
    Parabéns.
    Beijo.

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  20. Que bela imagem da natureza!
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.