e a passividade redentora
de quem abomina a injustiça.
Teus pés calcorreavam quilómetros.
O sol caía a pino;
sem queixumes descias vales
e subias escarpas semeando o pão.
Esculpias com os dedos na terra
o ciclo das águas
que mitigavam a sede
do que plantavas com amor;
desse amor brotavam flores e frutos.
Os teus olhos brilhavam de espanto
como se o sol te nascesse no gesto
quando finalmente descansavas as mãos sobre o rosto;
como se a tua verdade fosse apenas um simples gesto.
Texto
Ailime
12.05.2021
Ailime
12.05.2021
Imagem Net (autor desconhecido)
Poema lindissimo que li e reli. Gostei muito. Deixo o meu mais efervescente elogio poético.
ResponderEliminarAbraço virtual
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuem abomina a injustiça.
ResponderEliminarBoa noite de serenidade, querida amiga Ailime!
Assim sou, perco a paciência com injustiça.
Vejo a injustiça como falta de Amor.
Já quando é assim:
"plantavas com amor;
desse amor brotavam flores e frutos."
É muito diferente, amiga.
Muito bom vir aqui, relaxa, traz beleza aos olhos.
Tenha um bom anoitecer/amanhecer!
Beijinhos carinhosos e frate
Olá, Ailime!
ResponderEliminarBelíssimo poema aqui nos presenteia!
É muito interessante este paralelismo, entre o abominar a injustiça, e a falta de amor.
Faz todo o sentido.
Gostei muito!
Beijinhos e continuação de ótima semana!
Eu também abomino injsstiças.Lindo poema, tão bem inspirado! bjs, chica
ResponderEliminarQue boa surpresa, Ailime!
ResponderEliminarUm poema num género completamente diferente daquele com que nos habituou!
Gostei muito, querida amiga, Beijos
~~~~
Linda inspiração que nos brinda entrelaçando o cumprimento do trabalho com justiça e amor. Bjsss
ResponderEliminarO Cosmos é um pequeno grão de areia
ResponderEliminaronde esculpimos gestos e caminhos
que nos transportam
Bj
Além da mensagem de amor e integridade, uma sucessão de elementos de tal forma expostos que encantam.
ResponderEliminarFantástica Poesia, Ailime!
Beijinho !
Que riqueza maior que colher os frutos do que se semeia com amor? Um poema dedicado ao teu avô, imagino? Um homem sempre muito bem informado, que prezava muito a educação, o saber, a justiça e que soube viver numa simplicidade exemplar. Obrigado por nos transportares para estas memórias bonitas, quase imaginárias nos dias de hoje, que guardas em ti.
ResponderEliminarImagem e versos que me trazem entusiasmo neste início da manhã. Trabalho, justiça e satisfação em cumprir suas tarefas com brio especial... Lindo!
ResponderEliminarBeijinhos
Olá, amiga Ailime!
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo este lindo poema! E desejar um Feliz fim de semana!
Beijinhos e muita saúde!
"Esculpias com os dedos na terra
ResponderEliminaro ciclo das águas
que mitigavam a sede" Tão belo este poema dedicado a alguém que passou pela vida como se a "verdade fosse apenas um simples gesto".
Cuida-te bem, minha querida Amiga.
Um bom fim de semana.
Um beijo.
do que plantavas com amor
Olá, Ailimi, gostei muito de ler esse seu poema, sensível e inspirado.
ResponderEliminarParabéns!
Um bom fim de semana, cuidando-se, amiga.
beijos.
Um lindo poema, Ailime.
ResponderEliminarEstou de volta depois de três dias de cama, com febre, dores no corpo todo, vómitos e inchaço nos pés e mãos. E se como toda a gente me diz o pior é a segunda dose, estou bem arranjada. Bom mas o que interessa é que hoje já estou bem.
Abraço, saúde e bom domingo
Olá, amiga Ailime!
ResponderEliminarPassei por aqui, relendo este lindo poema. E desejar uma boa semana com muita saúde!
Beijinhos!
Que belo poema, querida Ailime, bom fazer uma leitura leve, mais do que nunca precisamos é de poesia, amiga!
ResponderEliminarUm beijinho e uma feliz semana.
"Tinhas o brio de um diplomata
e a passividade redentora
de quem abomina a injustiça."
Gostei do poema, Ailime.
ResponderEliminarInfelizmente, tenho os olhos particularmente doridos, hoje, o que me impede de ler mais alguns dos seus textos poéticos.
Tentarei voltar quando e se as coisas melhorarem.
Um abraço
Todo o poema é lindo, amiga! Mas encantou-me sobremaneira a frase "Esculpias com os dedos na terra"! Quantos artistas anônimos o fazem, todos os dias! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarSublime!
ResponderEliminar-
Liberdade, em deixar passar o vento ...
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Beijos e um excelente noite...
Olá, amiga Ailime!
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo este lindo poema, e desejar uma excelente quarta feira!
Beijinhos!
A terra... para quem a trabalha... e para quem a respeita...
ResponderEliminarTão diferente do que assistimos hoje... em que os silos de químicos, fazem parte da paisagem de tantas quintas de cultivo... para fazer tudo crescer à pressão...
Adoro os seus poemas, Ailime, que nos devolvem a verdadeira dimensão e preciosidade do tempo... e o seu correr, no ritmo certo...
Beijinhos! Desejando-lhe a continuação de uma boa semana...
Ana