Na ausência das folhas
os ventos sopram os dias
das primaveras serôdias
suspensas de densas escarpas
Os musgos escoam nas asas
alvoraçadas dos pássaros
sombras de nuvens azuis
na obscuridade dos muros
Nas veredas estreitas
de labirintos insondáveis
a luz detém no horizonte
a plenitude do olhar
Ailime
Boa Tarde, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarNeste momento do meu dia, estou me sentindo cheia de musgos... Imagine que está bem frio.. nem parece Primavera...
Estou a fazer um arroz doce com canela em casca e colocarei canela em pó por cima para comer bem quente para aquecer...
Creio que estou sem folhas... como no seu poema...
Amo o seu poetar!
Bjm muito fraterno
Um poema com sentimentos bem latentes... Li e reli e apreciei com profundidade cada verso...
ResponderEliminarMinha amiga caprichou em grande estilo!...
Beijinhos
Maravilhoso! Adorei.
ResponderEliminarBeijo de boa noite
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Se alguma vez alguma mágoa impedir a "plenitude do olhar" escolhe uma árvore nua para que possas identificar tudo quanto amas... O outono é sempre um pretexto para as sombras das nuvens serem mais azuis...
ResponderEliminarMaravilhoso, o teu poema, minha Amiga.
Um beijo.
Muito lindo, Ailime! Tocou-me, especialmente, a poesia das últimas frases: "a lua detém no horizonte/a plenitude do olhar" ! Belo, boa semana.
ResponderEliminarNa ausência das folhas
ResponderEliminarbraços ao alto
Bj
E os ventos me trouxeram de volta aqui, para poder apreciar cada tom, cada sentido desse belíssimo poema desenhando o outono. Adorei Ailime. Um grande abraço. Graças a Deus, tudo em paz.
ResponderEliminarMagnífico, como sempre.
ResponderEliminarGostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Ailime.
Beijo.
Bom dia Ailime.
ResponderEliminarUm poema lindo e tocante. Um abençoado final de semana. Forte abraço.
Boa semana, minha amiga; aguardo o próximo post!
ResponderEliminarE é a luz que faz a diferença no olhar e na alma poética!
ResponderEliminarBj