O grito - Munch |
Se
nos silêncios de mim
As
trevas que me envolvem
Me
sufocam o grito
Preso
na garganta quase rouca
Onde
já nem sequer as palavras
Ousam
revelar-me os segredos
Das
primaveras floridas.
Porque
canto o que não me encanta,
Se
o mar de águas revoltas
Me
nega os areais de espuma
Onde
as anémonas e os búzios
Afagavam
ondas de esperança
Que
os desertos agora consomem
Em
oásis desprovidos de flama.
Ailime
12.03.2013
Imagem Google
Te ler é maravilhoso! Belas inspirações sempre! beijos,chica
ResponderEliminarA mensagem é triste, densa e plena de desesperança, mas a forma, essa é belíssima.
ResponderEliminarBeijo
Essa pintura sempre traz muita reflexão e revelações para mim...
ResponderEliminarO teu poema, Ailime, trouxe algo novo e outros clamores a minh'alma!
Há sempre esperança e novos rumos... Luz, Sol e Água Viva!!
Beijos
Pelo sonho é que vamos
ResponderEliminarBjs
Canta... porque os males espanta...
ResponderEliminarExcelente poema, como sempre.
Gosteiu muito.
Um beijo querida amiga.
Apesar de não se encantar continua cantando, e as luzes da esperança não se apagará!
ResponderEliminarLindo Ailime!
Beijos!
Mariangela
Sim, eu gosto deste belo poema, siga as ondas acariciando a esperança ... Beijos.
ResponderEliminarGostei deste poema, faz lembrar tempos de opressao e sofrimento. Mas nao ha razao para opressao/sofrimento/oasis mortos porque so' o estar-se vivo e' um lindo milagre, independentemente das circunstancias. E 'as vezes a opressao que sentimos e' imposta por nos mesmos! Muitas vezes, nos mesmos e' que queimamos os nossos oasis e nos negamos a que o mar nos afague. Os oasis e o mar estao la sempre. Nos e' que temos de ir ter com eles. Muitos beijos do filho S :)
ResponderEliminarTem razão, amiga, a carbonara estava média menos.
ResponderEliminarBom sábado!
Beijinhos
Belo poema, cantado pela alma
ResponderEliminarLindo mesmo Ailime!
Um domingo de muita paz a voce.
Amiga, obrigada pelo carinho.
ResponderEliminarDeixo votos de uma excelente semana.
Beijo
Ailime, querida, primeiro, vamos tratar-nos por tu, certo?
ResponderEliminarOs beijinhos são doçuras e é tão bom ser doce. Comigo é natural, sai assim. Como diz uma amiga, eu gosto de gostar.
Beijo, linda!
Muito póetico, embora quase em tom interrompido de quem quer mais naquilo que tem ou pode. Mas muuito poético. Gostei muito. Beijinho, Ailime
ResponderEliminarAo passar pela net encontrei o seu blog, estive a ler algumas coisas e posso dizer que é um blog fantástico,
ResponderEliminarcom um bom conteúdo, dou-lhe os meus parabéns.
Se desejar faça uma vista ao Peregrino e sevo e deixe o seu comentário.
Sou António Batalha, do Peregrino E Servo.