Amo a vida, o sol e os afectos; 
Semeio-os nas intempéries do ocaso 
E refugio-me num beijo ao infinito, 
Reconciliando em mim a quietude. 
Em névoas e penumbras
Navego o meu sentir 
Imaginado nas auras
De almejados alvoreceres. 
Abraço o anoitecer 
De silêncio feito paz 
E repouso o desalento 
Em sonhos urdidos de auroras.
Mares crespados me assolam;
Marés rebeldes me cingem; 
Imagino a placidez dos afectos 
Mimando a minh’ alma inquieta.
(2009)
Revisto em Fev/2012
Imagem da Net

Muito linda tua poesia!! um beijo,tudo de bom,chica
ResponderEliminarAilime, muito tocante o seu poema e a sua construção frasal, muito bem elaborada para exprimir sentimentos dos poetas. Sempre lhe direi que eu amo seu jeito de poetisar e que também a cada um lhe direi: Parabéns! Beijão!
ResponderEliminarLindo poema Ailime, uma serenidade da alma.
ResponderEliminarCarinhoso abraço.
Querida amiga
ResponderEliminarE diante dos mares bravos,
a nossa esperança,
a nossa maravilhosa esperança...
Que sempre existam
sonhos a habitar teu coração.
Amiga quanta beleza encontro sempre em suas palavras ou seus versos adoro vir aqui beijihno
ResponderEliminar