Faleceu António Feio, um Homem da minha geração!
Recordo-o de quando ainda era menino e de um anúncio que fazia na TV de uma forma tão engraçada que deixava antever o seu percurso de sucesso!
Admirei-o como actor mas acima de tudo como uma Pessoa que já vai sendo rara nos tempos que correm: educado, generoso e gentil!
A forma como encarou a sua doença foi para mim um enorme exemplo. A sua constante Esperança, o Sorriso sempre presente são sinais que nunca irei esquecer.
Não conseguiu "esmagar o bicho" como tanto desejava e merecia, mas lutou de uma forma digna, de uma maneira que me marcou!
Para o António o meu respeito e a minha eterna admiração!
Vou tentar levar a vida tendo em mente aquilo que nos transmitiste: «aproveitem todos os momentos e ajudem-se uns aos outros»!
Bem-hajas, António, pela tua Enorme Lição de Vida.
Que o Senhor te tenha na sua eterna Luz! Descansa em Paz.
Ailime
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«As palavras pesam. Um texto nunca diz a dor das pequenas coisas» Graça Pires in Poemas escolhidos
sábado, julho 31, 2010
sábado, julho 24, 2010
Procura
Na ânsia de afastar todos os prantos
Que me assolam e perturbam
E caminharei sem me deter até ao infinito
Para encontrar na transparência do universo
As sombras luminosas das manhãs
Ailime
24.07.2010
Imagem cedida gentilmente pela Net
terça-feira, julho 20, 2010
«Por muito tempo achei que a ausência é falta.»
«Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim».
Carlos Drummond de Andrade
Imagem cedida gentilmente pela Net
Ailime
20.07.2010