«As palavras pesam. Um texto nunca diz a dor das pequenas coisas» Graça Pires in Poemas escolhidos
sábado, junho 27, 2009
sábado, junho 20, 2009
"Imortais" - Mafalda Veiga
Porque gosto de partilhar convosco....um pouco de mim, um pouco dos meus sentires deixo-vos um tema de Mafalda Veiga, que me toca bastante.
Já devem conhecer, como eu conhecia, mas só há dias me detive verdadeiramente no poema que acho maravilhoso e me mereceu alguma reflexão.
"Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer"
Composição: Mafalda Veiga
Já devem conhecer, como eu conhecia, mas só há dias me detive verdadeiramente no poema que acho maravilhoso e me mereceu alguma reflexão.
"Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer"
Composição: Mafalda Veiga
domingo, junho 14, 2009
Sê...
"Se não puderes ser um pinheiro no topo da colina,
Sê um arbusto no vale - mas Sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore,
Se não puderes ser um ramo, Sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
************
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas um senda.
Se não puderes ser sol, Sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas Sê melhor do que quer que sejas."
De: Douglas Malloch
Imagem Google
Sê um arbusto no vale - mas Sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore,
Se não puderes ser um ramo, Sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
************
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas um senda.
Se não puderes ser sol, Sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas Sê melhor do que quer que sejas."
De: Douglas Malloch
Imagem Google
terça-feira, junho 09, 2009
10 de Junho - Dia de Camões, Portugal e das Comunidades Portuguesas
"Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co'o sacrílego gigante;
Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
Da penúria cruel no horror me vejo;
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.
Ludíbrio, como tu, da Sorte dura
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura.
Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza."
Bocage, in 'Rimas'
Imgem obtida na net
sexta-feira, junho 05, 2009
Uma nova geração de tenores
Partilho com todos vós este vídeo onde poderão constatar as vozes sensacionais destes três jovens: “Trio Ginoble-Boschetto-Barone”.
Têm apenas entre catorze e quinze anos!
Maravilhoso, simplesmente...e que me deixaram sem palavras.
Ailime